sempre nos trouxeram boa sorte,
ouviamos isso dos antigos,
lembro de uma enorme teia
que sombreava o tanque
onde mamãe tratava...
de nossas roupas,
nessa teia linda,
morava algumas aranhas
amarelas e pretas
nunca mexemos com as aranhas
que viviam no alto das coisas,
mas as marrons que escorriam pelo chão
eram esmagadas por nossos chinelos
ou devoradas pelas galinhas
a poesia das aranhas
nunca nos deu arrepios,
hoje vejo minha mulher
temer um besouro
que o vento jogou
sobre a nossa cama;
viver com insetos
e outros viventes
sempre foi algo natural
para nós filhos de refugiados
( edu planchêz )
que viviam no alto das coisas,
mas as marrons que escorriam pelo chão
eram esmagadas por nossos chinelos
ou devoradas pelas galinhas
a poesia das aranhas
nunca nos deu arrepios,
hoje vejo minha mulher
temer um besouro
que o vento jogou
sobre a nossa cama;
viver com insetos
e outros viventes
sempre foi algo natural
para nós filhos de refugiados
( edu planchêz )
Nenhum comentário:
Postar um comentário