a arte no vento,
meu corpo é essa arte,
o corpo de minha mulher é arte;
vosso corpo imperioso
se arremete ao epicentro,
ao vórtice da lâmpada dínamo
maquinaria da noite
minha poesia arrebenta
nas margens,
no fundo do império
da lama coral
origem de todos os seres
e não seres,
origem e não origem
das canções viscerais
dos macedônios templos
da eletricidade radiomediúnica
( edu planchêz )
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