eu, oriundo do fundo do tempo,
das tormentas,
das compactas imperfeições
eu, poeta pequeno,
pequeno ser,
grilo, graveto no sopro,
nuvem escura iluminada
não conto os dias nem as noites,
mastigo marte, plutão, sírius...
nas curvas do sentido soberano
a poesia reabre
em mim a porta que nunca fecha,
o homem que se veste
para a natureza,
os olhos do pirilampo
nos olhos meus
e eu não minto,
falo isso para o fundo
do meu fundo,
para a alma de meus páis,
se você não acredita,
apenas lamento
eu acredito,
no estado búdico da minha
e da tua criança,
então, roda meu rosto de fogo
sobre teu rosto de fogo,
roda tuas saias
sobre nossa pele
sem saias
( edu planchêz )
das tormentas,
das compactas imperfeições
eu, poeta pequeno,
pequeno ser,
grilo, graveto no sopro,
nuvem escura iluminada
não conto os dias nem as noites,
mastigo marte, plutão, sírius...
nas curvas do sentido soberano
a poesia reabre
em mim a porta que nunca fecha,
o homem que se veste
para a natureza,
os olhos do pirilampo
nos olhos meus
e eu não minto,
falo isso para o fundo
do meu fundo,
para a alma de meus páis,
se você não acredita,
apenas lamento
eu acredito,
no estado búdico da minha
e da tua criança,
então, roda meu rosto de fogo
sobre teu rosto de fogo,
roda tuas saias
sobre nossa pele
sem saias
( edu planchêz )
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