segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Novíssima manhã


Nasci visceral, orgânico, artista, criança,
ser simples, quase nada,
carioca pela geografia,
pelas tantas da madrugada,
assistido pelo rabicho de uma estrela cadente
nas palavras de nossa mãe

Ora acendo, ora apago,
ora, ora
Me dê uma alavanca que moverei o mundo
abraçado a Arquimedes

Me dê um dardo que acertarei a pedra de ouro
de vossa majestade

Aqui nessa cabana castelo de tudo desfruto,
és meu convidado para o amável banquete,
para ouvires as múltiplas canções
dedilhadas pela generosidade

Antônio Eduardo Planchêz de Carvalho,
deseja o que desejas,
o que está bem próximo,
a aliança prospera da eternidade

Vide comigo o raiar que dança
nas constelações

Vide comigo na rotação do planeta
atado na delta asa de Ícaro,
a novíssima manhã

( edu planchêz )

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