segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

para o poema de minha majestade


menos ártico que o ártico,
ardida orgia do escrever

mais deserto que o deserto,
taquigrafa mania de descer tua escada,
degrau por degrau...
até o grão do meu grão
afundar-se para sempre,
em você mais que dissolvida
para o poema de minha majestade

( edu planchêz )

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