arranha-chãos, piso neles,
piso na minha sombra,
nas sombras das coisas
que me pisam,
e no caldo do sorvete
verte-se o verão
em glaciais flocos
de creme e chocolate,
tudo em nossas bocarras.
vertentes do nilo
desse egito que invento
para mover-me
nas pirâmides do que penso,
do que devoro
nas extremidades do meu amor
( edu planchêz )
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