( p minha ama Catarina Crystal )
o que ainda não viveu,
viverá;
o que ainda não pisou,
pisa, pisará,
mergulha não mergulha no
escaldante,
se incomoda
com os simples tremores:
a inesperiência
comum a todos,
carregada está
do que faz sofrer,
do que inspira
ao reino
do que nunca cresce,
do que sempre cresce,
desço e subo com a sonora
cauda do escorpião sagitário...
e eu vou morrer
como tudo
e todos morrem;
unidos pela morte,
pelo parto,
pela água
e pela falta dela,
conto e não conto
nos dedos
as horas,
os dias, os anos...
que me restam
por esse abissal corpo
na poesia,
nas roldanas da música,
na boa exata
exagerada comida,
no prazer, na sofrência,
nos curtos da eletricidade
gerada e cuspida na cara,
no futuro que já nos alcança,
eu e você nasceremos
e morreremos
( edu planchêz )
do que nunca cresce,
do que sempre cresce,
desço e subo com a sonora
cauda do escorpião sagitário...
e eu vou morrer
como tudo
e todos morrem;
unidos pela morte,
pelo parto,
pela água
e pela falta dela,
conto e não conto
nos dedos
as horas,
os dias, os anos...
que me restam
por esse abissal corpo
na poesia,
nas roldanas da música,
na boa exata
exagerada comida,
no prazer, na sofrência,
nos curtos da eletricidade
gerada e cuspida na cara,
no futuro que já nos alcança,
eu e você nasceremos
e morreremos
( edu planchêz )
Nenhum comentário:
Postar um comentário