quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

chakubukus meus

meu ombro dói,
a contratura muscular grita,
grita o novo dia,
grita o que está presente,
o invisível muro da minha mente


de chamas ardentes 
também são feitas as noites,
grato sou a esse forjar 

de espada-alma,
aos aliados 

que ora estão em nova xavantina
e nos emirados 

de aparecida de goiania;
chakubukus meus,
parceiros da liberdade


a lei imutável regida 
pelas palavras,
pelos sábios caracteres 

do sutra de lótus,
neles nos fundimos
ao nosso budha interno,
ao espelho de bronze
que nichiren usou
pelos dias do século doze


roda roda da beleza,
do beija-flor, do roxinol,
das cerejeiras do meu japão


meu mestre que nunca dorme,
para o sempre e para o nunca
junto as minhas mãos as tuas,
as mãos de todos que encontro
e que nunca vou encontrar  


( edu planchêz )

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