sábado, 4 de fevereiro de 2017

o campo dos girassóis, o roseiral que se perde no horizonte

Uma criança...
eu criança dolorida,
crescendo na pressão do existir,
do ter que mudar sob os holofotes
do que andei construindo


O mundo que está em mim, 
trouxe-me até a essa rua,
a essa modesta casa,
a essa simples cama 

coberta com lençóis
nem limpos nem sujos


"Um homem verdadeiramente sábio,
não se abala 

diante dos oitos ventos"

Algo queimante traféga 
em meu estômago,
e vos digo que não 

se trata de literatura,
figura de linguagem, 

imagem, metáfora...

Mais um encouraçado,
mais uma guerra, batalha, 

desafio:
unido ao mágico, ao criativo, 

ao religioso...
pleno de confiança,
observo a outra margem 

do vasto oceano,
o campo dos girassóis,
o roseiral que se perde 

no horizonte

(edu planchêz)

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