das palavras
o poeta usa a própria saliva
para amarrar no vento
o fio, a seda
que se elevará
até as profundezas
Tecer o pano,
as paredes de pano.
o arco apropriado,
a estrutura mistica
do frio céu
repleto de pássaros
que só o poeta interno
de cada um verá
Na construção da casa,
do mito,
do rei Homéro de si mesmo,
o homem ungido
pela febre das cores,
marcha
com os grãos do sonho
( edu planchêz )
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